O elemento revolucinário na cidade industrial de Hard Times: do utilitarismo ao valor do senso comum


Autoria(s): Lima, Joana
Data(s)

01/02/2014

01/02/2014

2012

Resumo

Na sequência da leitura que fazem da obra Hard Times, Edwin Percy Whipple e John Ruskin acusam Charles Dickens de não compreender a filosofia utilitarista e de revelar falta de rigor no tratamento dos assuntos que a esta filosofia dizem respeito. Este artigo procura demonstrar que Dickens não pretende apresentar uma teoria político-económica completa e precisa através de Hard Times. O autor procura mostrar a necessidade da entrada da fantasia na cidade industrial e utilitarista de Coketown e esta obra deverá ser observada como um veículo de reflexão e de crítica, bem como um movimento revolucionário, na medida em que resulta de um exercício artístico que sugere uma nova ordem e que permite uma transmissão de ideias cujo valor deverá ser considerado, ainda que possam revelar a simplicidade do senso comum.

Identificador

1646-3730

http://hdl.handle.net/10437/4623

Idioma(s)

por

Publicador

Edições Universitárias Lusófonas

Palavras-Chave #DICKENS, CHARLES #UTILITARISMO #UTILITARISM
Tipo

article