A Relação entre a Resiliência e a Vulnerabilidade ao Stresse : estudo numa organização de práticas positivas


Autoria(s): Castanheira, Fernanda Paula Dias
Contribuinte(s)

Magalhães, José, orient.

Data(s)

30/09/2013

30/09/2013

2013

Resumo

Este estudo analisou as inter-relações que se estabelecem entre resiliência e stresse numa organização de práticas positivas assumidas e outra sem assunção dessas práticas. Abordaram-se as temáticas stresse, resiliência, organizações positivas, coping, percorrendo a sua evolução histórica até à atualidade. Adotou-se uma metodologia de investigação de natureza quantitativa. A amostra final foi constituída por 141 inquéritos validados, com idades entre os 18 e os 65 anos. Avaliaram-se os níveis indicadores fatuais de resiliência, aplicando a Escala de Resiliência de Wagnild e Young (1993), traduzida e adaptada para o português por Pesce, et al. (2005), e avaliaram-se os níveis de stresse aplicando-se o Questionário de Vulnerabilidade ao Stresse (23 QVS) criado por Adriano Vaz-Serra (2000). Os instrumentos apresentaram as qualidades psicométricas exigidas (sensibilidade e fidedignidade), a ER apresentou o coeficiente alfa de Cronbach de 0,777 e a QVS23 de 0,759. Estudou-se a variabilidade do grau de resiliência e da vulnerabilidade ao stresse em função das variáveis (idade, sexo, escolaridade, estado civil, antiguidade na empresa e no posto de trabalho). Os resultados revelam diferenças significativas face à idade, e habilitações literárias na vulnerabilidade ao stresse. A variável estado civil exerce efeito diferencial na resiliência. Concluiu-se que o tipo de práticas não influi na resiliência. Os colaboradores das organizações positivas são menos vulneráveis ao stresse, nomeadamente nas dimensões “Condições de vida adversas” e “Dramatização de Existência”. Não se verificou correlação entre a resiliência e o stresse.

This study examined the inter-relationships established between stress and resilience, comparing an organization that had positive practices with one that had not. Addressing factors like stress, resilience, positive organizations, coping and covering its historical evolution to the present day. We adopted a methodology for quantitative research. The final sample of 141 validated surveys, aged between 18 and 65 years. We assessed the factual level indicators of resilience, applying the Resilience Scale of Wagnild and Young (1993), translated and adapted to Portuguese by Pesce, et al. (2005), and evaluated the stress levels by applying the Stress Vulnerability Questionnaire (23 QVS) created by Adriano Vaz-Serra (2000). The instruments had a required psychometric quality (sensitivity and reliability), the ER showed the Cronbach alpha coefficient of 0.777 and of 0.759 QVS23. We studied the degree of variability between resilience and vulnerability as well as stress in function of the variables (age, sex, education, and marital status, length of service and job position). The results show significant differences between age, educational qualifications and in vulnerability to stress. Furthermore, varied marital status exerts differential effects on resilience. It was concluded that the type of practice does not influence resilience. Therefore, organizations that undertake positive practices are less vulnerable to stress, particularly in the dimensions "adverse conditions of life" and "existence or meaning of life." There was no correlation between stress and resilience.

Orientação : José Magalhães

Identificador

http://hdl.handle.net/10437/3985

Idioma(s)

por

Palavras-Chave #GESTÃO #GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS #RESILIÊNCIA #STRESS #MANAGEMENT #HUMAN RESOURCES MANAGEMENT #RESILIENCE #STRESS #MESTRADO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
Tipo

masterThesis