Estudo zooarqueológico de restos faunísticos de época islâmica (séculos XII/XIII) de um silo do castelo de Aljezur


Autoria(s): Mota, Diogo Miguel Machado
Contribuinte(s)

Cardoso, João

Antunes, M. Telles

Balbino, Ausenda

Data(s)

18/12/2014

18/12/2014

01/09/2014

01/12/2014

Resumo

Nesta dissertação, é feito o estudo de um conjunto osteológico faunístico de um silo de armazenagem do castelo de Aljezur, datados dos séculos XII/XIII, de acordo com os princípios metodológicos da disciplina da Zooarqueologia. O conjunto foi recolhido em campanhas arqueológicas que tiveram lugar em 1993, tendo-se mantido inédita. Neste estudo em particular, conclui-se que o castelo de Aljezur, sob a ocupação islâmica nos séculos XII/XIII terá sido ocupado por uma comunidade cuja estratégia de subsistência assentava na atividade cinegética de espécies como o coelho-comum, o javali, o veado-vermelho e o lince-ibérico, e à pecuária de ovino-caprinos, equídeos e galo doméstico, com auxílio do cão doméstico na caça e na guarda de rebanhos. No caso dos animais de maior porte, as espécies caçadas e de criação, com a exceção do lince, eram esquartejadas e a sua carne consumida, de acordo com técnicas gastronómicas específicas. Neste caso, os restos foram rejeitados como entulho de colmatação no que fora provavelmente um silo de armazenagem de cereais escavado no solo. O gato doméstico provavelmente integra também este conjunto, justificando-se a sua presença como animal de estimação. Já a presença de lince se justifica pelo interesse da pele. É de salientar ainda que os equídeos, o cágado-mediterrânico e o sapo integravam também os costumes alimentares desta comunidade. Por fim, menciona-se ainda a presença de murídeos, justificando-se a sua presença como animais comensais, típicos dos contextos urbanos.

Identificador

http://hdl.handle.net/10362/13958

Idioma(s)

por

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Zooarqueologia #Arqueozoologia #Islâmico #Arqueofaunas #Aljezur
Tipo

masterThesis