A política religiosa do Estado Novo (1933-1974): estado, leis, governação e interesses religiosos
Data(s) |
30/01/2013
01/11/2012
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Resumo |
Tese de Doutoramento em História Contemporânea Em 1953, no contexto da Guerra Fria, Hannah Arendt escrevia «o nosso mundo é um mundo secular» e diagnosticava que a secularidade havia provocado uma moderna tensão entre a política e a religião. O conflito, para a autora, radicava nos sentidos político e espiritual da secularidade, diferentes entre si. Politicamente, o processo da secularidade significaria que os credos e as instituições religiosas não têm qualquer autoridade pública vinculativa, donde a vida política não é religiosamente sancionada. Espiritualmente, a secularidade teria provocado o surgimento de um principal interesse no interior do cristianismo: o de proteger a sua liberdade, no quadro de um governo secular, sabendo que outras liberdades são permitidas pelo poder. Neste quadro, contudo, ainda segundo Arendt, num momento histórico preciso, a religião fora reconduzida ao domínio dos assuntos políticos e públicos, do qual fora banida desde a separação da Igreja do Estado. Esse regresso acontecera a propósito da luta travada entre o mundo livre e o mundo totalitário |
Identificador | |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa |
Direitos |
openAccess |
Tipo |
doctoralThesis |