Fronteira e guerra civil de Espanha. Dominação, resistência e usos da memória em Barrancos


Autoria(s): Simões, Maria Dulce Dias Antunes
Contribuinte(s)

Godinho, Paula

Valcuende del Río, José Maria

Data(s)

10/01/2012

01/05/2011

Resumo

Tese de Doutoramento em Antropologia especialidade em Poder, Resistência e Movimentos Sociais

Disponível em livro na Biblioteca Mário Sottomayor Cardia com a cota: HST 7249/A e HST 7249/B

Este estudo integra-se no processo de recuperação da memória da guerra civil de Espanha, analisando o impacto do acontecimento na vida das populações fronteiriças e problematizando os usos da memória como legitimadores da ordem social presente. Partindo das narrativas de protagonistas e testemunhas da guerra civil espanhola nas povoações fronteiriças de Barrancos, Encinasola e Oliva de la Frontera, focalizadas nas décadas de 1930-1940 do século XX, questionamos o lugar da fronteira, atribuindo legibilidade ao conflito, à relação das populações com o Estado e às mediações. Neste trabalho analisamos diversos acontecimentos em diferentes escalas, nos quais a acção das populações locais é compreendida nas diversas relações de significado e poder, consentindo ou afrontando a autoridade, de forma a negociarem, questionarem e subverterem, de formas heterogéneas e mutáveis, os esquemas de dominação que compõem os mundos sociais em contextos históricos específicos. A atenção analítica às relações de poder enfatiza as estratégias de resistência dos actores sociais durante a consolidação do Estado Novo e o conflito espanhol, como praxis culturais modeladas pelos processos sociopolíticos das histórias ibéricas.

Identificador

http://hdl.handle.net/10362/6643

Idioma(s)

por

Publicador

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Fronteira #Memória #Resistência #Guerra Civil de Espanha
Tipo

doctoralThesis