A tipografia como forma de expressão autónoma


Autoria(s): Amaro, Maria João Relvas
Contribuinte(s)

Cádima, Francisco

Torres, Rui Manuel Ferreira Leite Soutelo

Data(s)

08/06/2011

01/09/2010

Resumo

Trabalho de Projecto apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Novos Media e Práticas Web

Type is to be seen é uma plataforma ligada à rede que pretende fazer com que as pessoas, de uma forma geral, e os seus utilizadores, em particular, reflictam sobre as letras enquanto forma de expressão gráfica e não apenas como peças que em conjunto formam palavras. As letras são o menor elemento da tipografia, um conjunto de letras irá formar uma fonte, e os vários comportamentos de uma fonte constituirão um tipo de letra. Enquanto tema central do projecto, interessa-me estudar a tipografia, não tanto pelo lado do desenho de letras e seus pormenores técnicos, mas antes como forma (ou imagem), numa tentativa de diminuir o receio que existe no meio do design em relação a convencionalismos e tradições, nomeadamente no que diz respeito à funcionalidade e invisibilidade do design e legibilidade da tipografia, que por vezes não permitem que os trabalhos atinjam o seu máximo potencial expressivo. O projecto ganhou amplamente o título de “A tipografia como forma de expressão autónoma” devido à importância da componente teórica, onde se faz a contextualização da parte prática. Este site nunca poderia fazer sentido sem falarmos antes do modernismo e do advento dos meios digitais. Sendo assim, o primeiro capítulo corresponde ao estudo do pico do modernismo e aos "ismos" da sua arte. Eles constituíram uma das épocas mais marcantes e revolucionárias na arte e serviram para alterar a forma como as pessoas olhavam para os tipos de letra. Antes disto, a tipografia estava apenas ligada à imprensa mas, a partir das décadas de 1910/ 1920, as letras começaram a mover-se livremente nas páginas pela primeira vez. Foi adoptada uma atitude nova que iria marcar de forma profunda as décadas seguintes. O segundo capítulo concentra-se no advento do computador e da internet e no nascimento daquilo que pode ser chamado de era digital, tendo início na década de 1980. Com o aparecimento dos meios digitais e a invenção do Postscript, que veio tornar possível trabalhar a tipografia dentro dos computadores, a possibilidade de criar tipos de letras chegou progressivamente às mãos de todos os utilizadores. Por esta altura, o design gráfico tomava novos contornos e ganhava um destino mais amplo e um papel cada vez mais importante na sociedade. Vários foram os designers que contribuíram para uma espécie de anarquia organizada dentro da tipografia, que elevou o seu potencial expressivo ao mais alto nível. No terceiro capítulo é explicada a componente prática: o site propriamente dito. Aqui são descritas as várias actividades que o utilizador poderá realizar no site, apenas com recurso a letras, cor e formas geométricas básicas, numa experiência interactiva.

Identificador

http://hdl.handle.net/10362/5757

Idioma(s)

por

Publicador

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Tipografia #Design gráfico #Arte, #Modernismo, #Cubismo #Futurismo #Construtivismo
Tipo

masterThesis