Revisão das orientações terapêuticas da Hipertensão Arterial em ambulatório


Autoria(s): Relva, Dinis Emanuel Barracosa
Contribuinte(s)

Rocha, João

Data(s)

06/05/2016

06/05/2016

2014

2014

Resumo

Dissertação de mestrado, Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2014

As doenças cardiovasculares têm, desde há muito tempo, um importante peso na saúde das populações de países desenvolvidos onde, de entre os quais se verifica que em Portugal essas representam a principal causa de mortalidade. Vários são os fatores de risco para as doenças cardiovasculares sendo que a hipertensão arterial é o mais prevalente em Portugal. De acordo com a elevação da pressão arterial obtemos as classificações: Pressão arterial normal-alta, Hipertensão de grau 1, Hipertensão de grau 2 e Hipertensão de grau 3 e a esta podem estar associadas varias co-morbilidades, o que faz com que a terapêutica desta patologia deva ter em consideração os vários cenários existentes. A terapêutica da hipertensão arterial engloba não só medidas não farmacológicas como alterações no estilo de vida como também as medidas farmacológicas. Nas medidas farmacológicas existem várias classes de fármacos anti-hipertensores, de entre os quais se podem destacar os diuréticos, modificadores do eixo renina-angiotensina (como os inibidores da enzima de conversão da angiotensina I e os bloqueadores dos recetores de angiotensina II), bloqueadores dos canais de cálcio e bloqueadores β como terapêutica de primeira linha e inibidores da renina, agonistas α2 centrais e vasodilatadores diretos como terapêutica alternativa e auxiliar. No entanto, a escolha da terapêutica a instituir deverá ter em conta não só o estado da hipertensão como também o risco cardiovascular e outros problemas de saúde existentes, podendo seguir as indicações gerais no tratamento da hipertensão ou seguir orientações especiais quando há presença de co-morbilidades concomitantes com a hipertensão como diabetes, insuficiência cardíaca, enfarte de miocárdio e acidente vascular cerebral prévios, doença renal cronica e doença cardíaca coronária. Assim sendo, o tratamento da hipertensão é executado segundo recomendações que auxiliam na escolha do, ou dos, fármacos e da escalada terapêutica mais indicada para a situação. Para além de tudo isto, é importante uma correta monitorização da pressão arterial e das lesões orgânicas quando existentes e também um esforço adicional na educação e incentivo do doente hipertenso afim de evitar uma baixa adesão à terapêutica e todos os problemas que daí advém. Tendo em conta a larga prevalência da hipertensão, os vários fatores de risco que lhe podem estar associados e a diversidade do arsenal terapêutico, a elaboração deste trabalho terá como objetivo fazer não só uma breve discussão das classes de fármacos utilizadas nas diferentes abordagens terapêuticas ao doente hipertenso como também uma revisão das normas orientadoras da terapêutica anti-hipertensiva que auxiliam a escolha da terapêutica anti-hipertensiva de acordo com os diferentes enquadramentos em que a doença possa surgir.

Identificador

http://hdl.handle.net/10400.1/8167

Idioma(s)

por

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Ciências farmacêuticas #Hipertensão arterial #Fisiopatologia #Doenças cardiovasculares #Fatores de risco #Anti-hipertensores #Recomendações #Dieta mediterrânica #Domínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde
Tipo

masterThesis