Estudo da Teoria da Mente (ToM) de acordo com os traços de personalidade e sintomatologia clínica


Autoria(s): Pinheiro, Filipa de Jesus Lopes
Contribuinte(s)

Martins, Ana Teresa

Data(s)

21/03/2016

21/03/2016

16/10/2015

2015

Resumo

Dissertação de mestrado, Psicologia Clínica e da Saúde, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2015

Alguns autores dedicados ao estudo da cognição social sugerem a influência da personalidade normal e patológica e de sintomatologia clinica na Teoria da Mente (Theory of Mind: ToM). No entanto, estes estudos são ainda muito reduzidos e não se apresentam consensuais. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar a ToM num grupo de 54 participantes da população geral (17 homens e 37 mulheres) com uma média de idade de 23.06 (±4.50) anos e de escolaridade 13.15 (±1.94) anos, subdivididos de acordo com os traços de personalidade (Histriónico, Narcísico, Fóbico Evitante, e Controlo) e a sintomatologia apresentada (Ansiedade vs. Sem Ansiedade). Para a avaliação da ToM foram selecionadas duas provas experimentais: a ToM Picture Stories Task (componente social cognitiva) e a Florida Affect Battery (FAB – Componente social percetiva). Os principais resultados obtidos na FAB sugerem piores desempenhos por parte do grupo narcísico, sobretudo para a emoção tristeza e medo. O grupo fóbico evitante revelou maiores dificuldades para o processamento da emoção alegria e o grupo histriónico evidenciou maiores dificuldades no processamento da raiva. Relativamente à segunda análise, na subdivisão dos grupos por sintomatologia, observamos que, na FAB, o grupo com sintomatologia Ansiosa apresentou dificuldades no processamento da tristeza, raiva e expressão neutra, comparativamente ao grupo sem ansiedade. Quanto ao desempenho na ToM Stories, não foram observadas diferenças significativas entre grupos (Personalidade e Sintomatologia) no que se refere à precisão. Relativamente aos tempos de resposta, foram observados tempos superiores para a realização da prova no grupo histriónico (análise 1) e no grupo com sintomatologia ansiosa (análise 2). Os resultados são discutidos à luz da literatura atual sobre a influência da personalidade e da sintomatologia clinica na cognição social.

Identificador

http://hdl.handle.net/10400.1/7886

201221446

Idioma(s)

por

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Psicologia da saúde #Personalidade #Sintomatologia #Cognição social #Mente #Teoria #Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Psicologia
Tipo

masterThesis