A exploração do quartzito na faixa atlântica peninsular no final do Plistocénico


Autoria(s): Pereira, T.
Contribuinte(s)

Bicho, Nuno Gonçalo Viana Pereira Ferreira

Almeida, Francisco José Nunes da Silva e

Data(s)

12/10/2012

12/10/2012

2010

Resumo

Tese de dout., Arqueologia (Arqueologia Pré-histórica), Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2010

O objectivo do presente trabalho foi compreender de que forma o quartzito foi explorado durante o Paleolítico Superior na Faixa Atlântica Peninsular, especialmente no seu troço Sudoeste. Foram estudados conjuntos da Estremadura, Alentejo e Algarve, através da análise de atributos e do Método das Remontagens. Os resultados foram confrontados com os modelos existentes para a exploração desta matéria-prima e com os existentes para o comportamento das comunidades caçadoras-recolectoras nas épocas e território em causa. Concluiu-se que, dadas as características físicas da Península Ibérica e da pressão demográfica das populações neanderthais que ocupavam o Sudoeste, os grupos de Homens anatomicamente modernos chegados a este território tiveram necessidade de tradição essencialmente uma economia principalmente baseada nas matérias-primas locais. Esta mudança foi possível dado o profundo conhecimento que estas populações tinham do território. O sucesso desta etologia abiótica permitiu que este substrato tecnológico se mantivesse até à Idade dos Metais. Neste âmbito, o quartzito foi um pilar essencial, tendo estratégias de exploração próprias, nomeadamente para a sua circulação na paisagem. As suas características físicas não são, porém, condicionantes desses padrões, havendo uma significativa variação cronológica não só com os períodos precedentes mas também entre os conjuntos ante, pleni e pós Último Máximo Glacial.

Identificador

903"632" PER*Exp Cave

http://hdl.handle.net/10400.1/1741

101199856

Idioma(s)

por

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Quartzito #Paleolítico superior #Etologia abiótica #Tecnologia lítica
Tipo

doctoralThesis