Polycyclic aromatic hydrocarbons and oxidative stress markers in the clam Ruditapes decussatus from the Ria Formosa (Portugal)


Autoria(s): Barreira, Luísa Paula Viola Afonso
Contribuinte(s)

Bebianno, Maria João da Anunciação Franco

Data(s)

07/09/2011

07/09/2011

2007

Resumo

Tese dout., Ciências e Tecnologias do Ambiente, Universidade do Algarve, 2007

Este trabalho envolveu o estudo de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAHs) na amêijoa Ruditapes decussatus da Ria Formosa, bem como a sua relação com marcadores de stress oxidativo. A variação espacial e sazonal da concentração e possíveis fontes de PAHs foi avaliada nos sedimentos superficiais e na parte edível da amêijoa, tendo as variações sazonais sido as mais importantes. A actividade de enzimas antioxidantes e a peroxidação lipídica (LPO) na glândula digestiva da amêijoa foram também mais afectadas por factores sazonais do que espaciais. A Superóxido Dismutase (SOD) e a Catalase (CAT) não apresentaram qualquer relação com a concentração de PAHs, parecendo a CAT estar particularmente relacionada com o ciclo reprodutivo da amêijoa. Por outro lado, as Glutationo Peroxidases (GPx) e LPO apresentaram uma relação inversa com a concentração destes compostos, o que pode estar relacionado com um estado precário dos organismos associado a toxicidade dos PAHs, embora não se tenham observado danos oxidativos. De modo a clarificar a relação entre os PAHs e os parâmetros de stress oxidativo procedeu-se ao transplante de amêijoas entre diferentes locais, tendo-se observado uma acumulação significativa de PAHs nestes organismos. As actividades da Benzo[a]pireno Hidroxilase (BPH) e Glutationo S-Transferase (GST) na glândula digestiva aumentaram em resposta ao aumento da concentração de PAHs nos tecidos da amêijoa confirmando a metabolização de PAHs neste tecido. A exposição e o metabolismo de PAHs levaram também à indução de stress oxidativo com o consequente aumento na actividade de SOD citosólica e T GPx nas brânquias e da actividade da SOD mitocôndrial e da CAT na glândula digestiva juntamente com um aumento de peroxidação lipídica. VI Assim, conclui-se que as enzimas antioxidantes não são bons biomarcadores de exposição a PAHs em R. decussatus, enquanto que a BPH, a GST e LPO revelam algum potencial devendo no entanto ser estudada a sua variação sazonal.

Formato

application/pdf

Identificador

504 BAR*Pol Cave

AUT: LBA00541;

http://hdl.handle.net/10400.1/692

101155743

Idioma(s)

eng

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Teses #Ambiente #Tecnologias #Ambiente aquático #Hidrocarbonetos #Enzimas #Biomarcadores #Ruditapes decussatus #Algarve #Dieta mediterrânica
Tipo

doctoralThesis