Halitose


Autoria(s): Rodrigues, Alexandra Sofia Baptista
Contribuinte(s)

Silveira, Augusta

Data(s)

30/10/2009

25/10/2011

30/10/2009

25/10/2011

2009

Resumo

Monografia apresentada à Universidade Fernando Pessoa para obtenção do grau de Licenciada em Medicina Dentária

Com origem latina, onde “hálitos” significa ar expirado e “osis” se refere a uma alteração patológica, a halitose já era referenciada e classificada desde os tempos bíblicos. A halitose afecta milhões de pessoas em todo o mundo, podendo em alguns países alcançar os 30% da população adulta, o que pode contribuir para a diminuição da qualidade de vida, desconforto, embaraço e mesmo isolamento social. A halitose tem uma origem multifactorial, podendo ser classificada em fisiológica, adaptativa, patológica ou senso-perceptiva. A causa mais frequente relaciona-se com a cavidade oral (85%) e inclui predominantemente as espécies bacterianas presentes no dorso da língua. Vários testes (teste organoléptico, do halímetro e do gás cromatográfico) são efectuados para detecção da halitose e da gravidade desta patologia. A realização do teste do halímetro, adicionado à administração de um questionário, à consulta do processo clínico e observação clínica, constituíram a base do trabalho de campo realizado no âmbito deste estudo, cujo objectivo principal se concentrou na caracterização da halitose, cruzando variáveis fisiopatológicas e clínicas. A halitose pode ser tratada pelo médico dentista. Em certos casos, um tratamento periodontal ou restaurador podem ser indicados; em outros casos, simples conselhos de higiene oral serão suficientes. A compreensão da problemática numa vertente fisiopatológica, auxilia de forma determinante a decisão clínica. Assim, a halitose é uma limitação social com impacto na qualidade de vida. A sua prevenção, o seu diagnóstico e o seu tratamento é decisivo para a optimização da saúde oral e para o bem-estar global de cada indivíduo. Ao médico dentista cabe uma intervenção pró-activa e conhecedora capaz de modificar o curso desta patologia. With Latin origin, where “hálitos” means exhaled air and o “osis” means a pathological alteration, halitosis has been reported and classified for many years, since biblical age. Halitosis affects millions of people all over the world, being able in some countries to reach 30% of adults, causing a reduction of quality of life, discomfort, embarrassment and even social isolation. Halitosis has a multifactorial origin: physiological, adapted, pathological or sense-percipient .The most frequent cause is found in the oral cavity (85%) and includes the bacterial species in the back of the tongue. Some tests (organoleptic, halimeter and chromatographic gas) are used for detection of halitosis and to quantify its severity. The halimeter test, the self-administration questionnaire and the clinical examination had been the basis of this work field, which aims fundamentally to characterize halitosis. Halitosis can be treated by the dentist. In some cases, a periodontal or restoration treatment can be indicated; in other cases, simple advices of oral hygiene can be enough. The problematic understanding helps in the treatment success. So, halitosis is a social limitation with a negative impact on patients’ quality of life. The prevention, diagnosis and treatment can be decisive for the oral health and promotes individual health related quality of life. Dentist is determinant in the intervention and modification of the epidemiological course this pathology.

Identificador

http://hdl.handle.net/10284/1114

Idioma(s)

por

Tipo

bachelorThesis

Direitos

openAccess