A Região Noroeste Fluminense e o Projeto Rio Rural: Tendências e problemas da agricultura familiar

O objetivo deste trabalho é analisar o processo de regionalização do noroeste fluminense através das ações verticalidade sob controle do Estado. Verifica-se especificamente, o posicionamento da sociedade civil organizada e as relações de poder envolvidas diante de tais inferencias racionalizadoras do espaço, e de que forma esse posicionamento pode redimencionar o ordenamento espacial que se impõe através das hegemonias de poder. Entre as abordagens ao tema, o trabalho considera, primeiramente, o processo de regionalização do noroeste fluminense por meio de relações socioespaciais pretéritas a fundação da região enquanto unidade administrativa. Para além das atuais fronteiras da região em questão, o trabalho destaca o controle do Estado pelas frentes catequizadoras e colonizadoras, sobre o território dos Puri, Coroado e Coropó. A segunda intermediação do trabalho ao tema diz respeito à ação de atores locais, ligados principalmente a grandes pecuaristas, na luta por autonomia econômica em relação a Campos dos Goytacazes; que em suas relações de poder com o Estado do Rio de Janeiro desencadeiam a instituição político-administrativa do noroeste fluminense. Sucessivamente o trabalho grifa a atribuição de características regionais a área de estudo como: pobreza rural e representatividade da agricultura familiar, relacionadas a ações de intelectuais orgânicos locais para direcionar verbas do Governo Federal ao setor agropecuário. A terceira parte do trabalho incorpora ao tema a descentralização da gestão municipal/regional por parte de políticas de planejamento territorial como o Rio Rural. Visto que ações de verticalidade do Governo do Estado do Rio de Janeiro, através do Projeto Rio Rural, intervém no ordenamento sócio-econômico-espacial da região principalmente através do modo de produção da agricultura familiar, a problemática se estenderia ao posicionamento político dessa categoria, enquanto sociedade civil organizada; para consideração final das tendências estabelecidas pela agricultura familiar ao ordenamento espacial regional

El objetivo de este estudio es analizar el proceso de regionalización del Noroeste Fluminense a través de las acciones de verticalidad bajo control estatal. El estudio verifica también las relaciones de poder de la sociedad civil envueltas com estas imposiciones verticales y como esas relaciones va a cambiar la organización del espacio dictada por hegemonías del poder. Entre los enfoques que se ocupan de la cuestión, este estudio considera primero relaciones socio-espaciales previas a la fundación de la región política administrativa del Noroeste Fluminense. Así la obra destaca el control del Estado por las frentes catequizadoras o misionales y de colonización en los territorios de los Puri, Coroado e Coropó. El segundo enfoque se refiere a la acción de los actores locales / regionales vinculados a los grandes ganaderos que buscaron independencia de la ciudad de Campos dos Goytacazes, interrelacionado al proceso de autonomía regional del Noroeste Fluminense. En esta coyuntura, la obra expone que características están asignadas a la región por acción de los intelectuales orgánicos con el fin de conducir fondos del gobierno federal para el sector de la agricultura y la ganadería. El tercer enfoque destaca la descentralización de la gestión municipal/regional a través de las políticas de planificación territorial como el Rio Rural. Dado que las acciones verticales del Gobierno del Estado de Río de Janeiro, a través del proyecto Rio Rural, interviene en la ordenación espacial de la región principalmente a través del modo de producción de la agricultura familiar, el problema se extendería hasta el posicionamiento político de esa categoría de trabajadores rurales organizados como sociedad civil. Así que este estudio considera las tendencias establecidas por los agricultores familiares a la ordenación del territorio regional