Organizações intergovernamentais na cooperação nuclear e cientifica entre Argentina e Brasil (1991-2011): uma resposta da periferia

Esta dissertação analisa cinco instituições intergovernamentais na cooperação nuclear e científica entre Argentina e o Brasil, que em diferentes etapas evolutivas procuram o aprofundamento do diálogo entre os dois países geradores do processo de integração da América do Sul. Tais organizações encontram-se permeadas por condições econômicas, políticas e de avanço científico, de ordem interno e externo, que definimos nos termos da CEPAL, como típicas da periferia. As instituições estudadas abrangem as décadas de 1991-2011 e analisamos como na procura por uma melhor inserção internacional, elas respondem às potências do centro: por uma parte seguindo as regras impostas e por outra na busca de algum grau de independência. A pesquisa apresenta uma clara preocupação pelo desenvolvimento, que foi entendido pelas lideranças argentinas e brasileiras no âmbito da cooperação e que oferece a possibilidade de formar blocos institucionais que forneçam à região uma maior ação no sistema internacional.

This dissertation analyzes five intergovernmental institutions in the nuclear and scientific cooperation between Argentina and Brazil, which seek in different evolutionary stages deepening the dialogue between the two countries that generated the South Americas integration process. Such organizations are permeated by economic and political conditions plus scientific advancement, in internal and external order, which we define in terms of ECLAC, as typical of the periphery. The institutions studied range from 1991-2011 and we analyze how the search for a better international insertion, replay to the powers of the center: by one side, coupling to the rules they imposed and in the other, searching some kind of independence. The research presents a clear concern about development, which was understood by the Argentinian and Brazilian leaderships within the framework of cooperation that provides the possibility of forming institutional blocks that give the region greater action in the international system.