As linguagens do medo : suas configurações na contemporaneidade


Autoria(s): Luciana Oliveira dos Santos
Contribuinte(s)

Ana Lila Lejarraga

Julio Sergio Verztman

Jurandir Sebastião Freire Costa

Benilton Carlos Bezerra Júnior

Data(s)

27/07/2001

Resumo

Este trabalho tem o objetivo de descrever as fisionomias que o medo adquire no cenário contemporâneo. A partir de uma perspectiva não-essencialista, de inspiração historicista. O medo é abarcado como um termo polissêmico, adquirindo assim diferentes faces de acordo com o contexto histórico-cultural em que emerge. Embora esteja entre as emoções consideradas básicas no homem, o medo é tomado aqui como uma emoção que é também socialmente construída (Solomon, 1995, Costa, 1998). A análise vincula o medo ao processo de subjetivação do indivíduo, caracterizando, assim, as transformações por que passou ao longo da história. Estudamos como o medo passou por um processo de internalização, e na atualidade pode ser descrito a partir de algumas configurações características: o medo patologizado, como na chamada síndrome do pânico e as precauções em torno da segurança pessoal. Constatamos assim, diferenças nas formas de pensar e experienciar o medo, sinalizando sentidos diversos que a palavra pode ter. Propomos pensar o medo a partir de um par em que se opõem medo x coragem, predominantemente em um contexto da antiguidade, principalmente, em contraste com um par que reflete a atualidade, pensada em torno do binômio medo x segurança. Tais modalidades de medo são associadas ao chamado mal-estar contemporâneo, relacionados aos traços da cultura em que vivemos.

Formato

PDF

Identificador

http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2292

Idioma(s)

pt

Publicador

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ

Direitos

Liberar o conteúdo dos arquivos somente para a comunidade da Universidade

Palavras-Chave #Medo #Medo - Aspectos sociais #Pânico #Subjetividade #SAUDE PUBLICA
Tipo

Eletronic Thesis or Dissertation

Tese ou Dissertação Eletrônica